sábado, 28 de março de 2015

O desafio de ir ao supermercado em Dublin!

Cadê as sacolas de plástico e as caixas de papelão? 

Não encontramos nada disso nos supermercados de Dublin para facilitar o transporte das compras até em casa. E diante dessa situação, as únicas opções são: faça pequenas compras; leve sua mochila vazia, sacolas ecológicas são indispensáveis ou deixe a imaginação fluir e... leve sua MALA! 
Exatamente, sua mala de viagem!




Foi isso que fizemos na nossa última aventura no supermercado.
Eu e Deborah tivemos duas outras experiências. 
Uma quando fomos no centro da cidade, ela com sua mochila e eu com a minha. Nós não tínhamos nada em casa, pois era o segundo dia que estávamos em residência estudantil. Precisávamos comprar todo o básico, além de carnes e demais coisas para fazermos nossas refeições... Poréeem, como estávamos há menos de 10 minutos do Temple Bar, nos rendemos ao Pub e compramos apenas algumas coisas que não eram perecíveis.
No outro dia (há duas semanas) fomos ao Omni Shopping, há 20 minutos andando da nossa casa, onde fica localizado o Tesco. Fomos com mochilas e sacola ecológica, o resultado foi muiiiita dor nas costas!
Aqui é assim, temos que nos virar como pode! Como não temos carro e também não temos dinheiro para gastar com táxi vamos improvisando...

Indo para o supermercado... será que vai chover? Sabe o pior? Esquecemos a capa de chuva e não estávamos com casaco impermeável! Por favor, se você está em Dublin, nunca faça isso!
Carrinho cheio... agora o desafio é carregar todas essas compras!
Trabalho de formiguinha. Aqui uma ajuda a outra!
Enchendo a mala!
Tudo na mala.. até a nossa disposição de carregar!
A mala ficou muiito pesada para carregar!

E quem disse que aqui eu não faço academia? É Fitcore/CrossFit na veeia!
Dublin se resume em: caminhar e carregar peso

Tay no Em Movimento!

Na manhã deste sábado 'Tay em Dublin' foi parar em um lugar um pouquinho distante daqui, no Brasil! Exatamente, não estive lá fisicamente, mas através da participação no Programa Em Movimento veiculado no Espírito Santo, através da TV Gazeta, afiliada à Rede Globo. 
A matéria conta a história de famílias brasileiras que recebem intercambistas de diversos lugares do mundo através da Aiesec, maior organização sem fins lucrativos gerida por jovens e a única que desenvolve liderança responsável e empreendedora por meio de intercambistas realizados em parceria com organizações, instituições e negócios aos redor do mundo, nos mais de 120 países e territórios onde está presente.
E para falar um pouquinho de como é a experiência de fazer um intercâmbio, eu enviei vídeos e fotos falando de como está sendo meu primeiro mês em Dublin. E por falar em tempo hoje fazem exatos 30 dias que deixei o solo brasileiro rumo à a experiência mais maravilhosa da minha vida, que só quem vive saber como é recheada de aprendizado.
Confira matéria completa em: Programa Em Movimento 28/03

 





Conteúdo do site do GShow:

Como se tornar um intercambista






Internautas enviaram fotos das suas experiências






Participação de internautas que viveram a experiência do intercâmbio




quarta-feira, 25 de março de 2015

Enfrentando a tãao temida Imigração!

Depois de 23 dias em Dublin, com o visto provisório válido por três meses, finalmente consegui providenciar todas as documentações e ir até a Imigração. 
Vou falar que não é fácil. Dá frio na barriga sim. Dá medo de faltar documento e ter de voltar outro dia (isso aconteceu com um rapaz que estava na fila, ele não levou o extrato do banco, então teve as documentações rejeitadas), dá medo de não entender o que as pessoas falam... mas no final, como todo conto de fada, dá tudo certo!
A minha quarta-feira foi bem atípica. 
Não acordei às 8 da manhã, como de costume, mas às 7h, pois a imigração abre 8h e é NECESSÁRIO chegar lá o mais cedo que puder! E digo isso porque meia hora mais cedo que você chega pode no final resultar em duas horas a menos de espera. 
Não fui a aula. Sim, é impossível ir a aula no dia em que vai tirar seu GNIB. Então, quando você tiver que ir na Imigração já avisa a coordenação e a sua professora que você não irá a aula com pelo menos um dia de antecedência para evitar futuros problemas.

Partiu Imigração?




Peguei minha pasta com os documentos e partiu City Center. 
A Imigração fica em 13-14 Burgh Quay, em Dublin 2, em frente ao Rio Liffey. Eu coloquei no GPS e não teve erro. Após descer do ônibus fica uns 5 minutos da O'Connell Street. 
Chegando lá me direcionei a recepção e perguntei onde deveria ir para tirar meu GNIB. Ele pediu para eu seguir em frente que logo iria ver uma sala grande com várias pessoas. 
Chegando lá, vi muitas cadeiras, muitas pessoas sentadas e uma fila enorme que dava várias voltas. Então entrei na fila e aguardei (segui o fluxo, até porque, muitas vezes aqui fazemos isso, não sabemos se estamos no lugar certo, apenas confiamos. Sempre existe aquele medo de você perguntar para alguém e não entender nada e por isso entrar em pânico). 

Preocupação...
Depois de ficar atrás de um rapaz com um cheiro muiito forte de maconha. Siiiim, eu já estava incomodada. Estava realmente forte. Mas beleza, dos males, esse era o menor. 
O que me preocupava mesmo era se tinha todas as documentações necessárias. Entre as exigências era uma carta que declarava sua hospedagem. Como eu sai do Hosty Family para Residência Estudantil, tinha apenas uma carta escrita à mão pelo Landlord.  Na dúvida levei e ela muitos outros documentos que não eram exigidos, mas por segurança levei, como comprovante de compra de euro, contrato do intercâmbio, cartas recebidas pela escola e inclusive a carta da escola com as informações da Hosty Family. Vai que precisava né!?
Depois de ficar em torno de uma hora na fila, chegou a minha vez, eu muiiito nervosa, pois um rapaz já havia sido negado, mostrei todos os documentos (Extrato bancário declarando os 3 mil euros, carta da Universidade declarando que você está matriculado e passaporte). Então sem me perguntar nada, apenas me devolveu os documentos, me deu uma senha e pediu para eu retornar duas horas depois (na senha pedia para eu estar lá às 11:35). Até falou que eu poderia ir tomar um café. 

Derramei meu café, e agora?


Foto de Deborah Ribeiro.
Minha colega de quarto, a Deborah, falou que o a macha na calça do café ficou com esse formato. É muita imaginação né?!
Meio desconfiada se estava tudo certo, segui meu rumo e fui tomar um café reforçado no Mc Donald's, pois sabia que o dia seria looongo!
Chegando lá, tomei um cappuccino, uma espécie de torrada recheada, que mais parece uma panqueca com recheio de cheddar e presunto, e um suco de laranja. Coloquei meu celular para carregar (para não correr o risco de ficar sem bateria), 'roubei' o wifi (nunca deixo de fazer isso mesmo tendo internet ilimitada - acho que isso é síndrome de pobre). E por lá fiquei até quase 11 horas. 
Claaaaro que não poderia ser apenas um café da manhã sem nada marcante né!? Afinal, aqui é a Tayla, a maior atrapalhada e desastrada. 
Pois depois de colocar o açúcar e o leite no cappuccino eu não fechei a tampa do copo direito e entãaao, deixei cair café na minha calça! Sabe o melhor? Estava com jeans claro, que eu quase não uso. Normalmente estou de legging escura. 
Mas beeeleza, o dia estava apenas começando. E quando eu pensava que mais nada poderia acontecer... comecei a sentir muiiiita, muiiiita, muiiita dor de barriga! (Essa é a segunda vez que tomo bebida quente aqui e sinto dor.. a primeira vez foi o latte que fiz em casa.. diferente das o Brasil acho essas bebidas aqui mais concentradas, mais fortes). 
Então, quando vi que já estava no meu limite de hora, levantei, fui ao banheiro e depois tentei limpar a minha calça. (Na verdade não sei como ficaria pior: suja ou molhada). 
Ao sair dali, a impressão que eu tinha era que eu tinha feito xixi nas calças com duas rodelas molhadas em cada lado da perna... isso porque eu ia passando e tooodos estavam olhando. Maaas, estava pouco me importando. O que interessava mesmo é que estava seguindo meu caminho rumo a resolver a minha pendência com a Imigração.

Sou muito dona de casa!
Maaaas antes de voltar para a Imigração, resolvi passar na loja 'Euro Giant', na Henry Street para comprar uma extensão (ótima loja, com preços baixos que você encontra desde comida, produtos de higiene, até coisa para casa em geral). 
Fui até a loja pois não me acostumei com a ideia de não ter uma tomada próxima a minha cama. Quando vamos nessas lojas e vimos as coisas baratas, nunca compramos apenas o que procuramos. Chegando lá, achei uma extensão, porém, que não me atendia. 
Aí quando vi estava olhando pano de prato (séeerio, estou muito dona de casa! Mãaae está orgulhosa de mim?). 
Então enfrentei um pouquinho de fila e depois só deu Tayla correndo que nem uma doida pelas ruas de Dublin, até porque, já era 11h10, e segundo uma colega minha que mora aqui na Irlanda há algum tempo, seria interessante chegar antes do horário marcado, pois as chamadas poderiam estar adiantadas. 
Aí eu pensei: os europeus são tão pontuais né?! É claro não vai atrasar. Até comentei com minha colega de quarto: "Já que eles pediram para eu retornar 11h35, às 13h devo estar em casa, olha que bom, vou almoçar em casa". Eu neem imaginada que eu estava muiiiito enganada.




De volta à Imigração
Quando cheguei na Imigração estava na seja 79 e adivinhem? Minha seja era a 128.  Eu então calmamente peguei meu celular, fiquei no WhatsApp, nas redes sociais... (Isso não foi problema para mim).


Pânico
A princípio eu pensei que minha colega iria encontrar comigo para me ajudar caso tivesse alguma dificuldade com o idioma... porém, ao ver que a senha estava chegando - nesse momento estava na senha 102 - mandei uma mensagem para ela e vi que não daria para ela ir ao eu encontro. Então eu respirei fundo e pensei: beleeeza! 
Foi então que comecei a ficar nervosa e nervosa... e sentir borboletas no estômago, minha mão começou a ficar fria, a suar, foi me batendo um pânico, um nervoso, medo do rapaz da imigração fazer perguntas e eu não saber responder, ou eu não entender. 
Nesse momento estava conversando com minha mãe e como foi batendo o pânico, resolvi mandar um áudio para falar melhor o que eu estava passando (era muita coisa para falar via mensagem escrita). Após isso fui confortada por ela. Como sempre mãe tem esse poder né?! Ela falou que ficaria tudo bem, que tudo daria certo e que papai do céu estava comigo. Falou inclusive um trechinho da música que meu tio Benito fez para mim logo que eu nasci: "Abre a porta acende a luz, que a mão de Deus de conduz". 

Quando ela falou isso, foi até difícil conter as lágrimas... essa frase definia realmente muiito bem tudo que eu estava passando hoje e em outros dias aqui na Irlanda. 

O intercâmbio é meio assim: é você abrir uma porta, olhar para o escuro, não enxergar luz alguma, mas ter que passar por aquele caminho. É também como nascer, você chega em lugar totalmente desconhecido e tem que aprender a andar com as próprias pernas, é você aprender a falar, se comunicar, conhecer a cultura, se inserir naquele contexto e apesar do medo, como o choro do bebê ao nascer, estranhando tudo aquilo que está a sua volta, não ter a opção de voltar atrás. É sempre olhar para frente, confiar em Deus que tudo tende a fluir.

E ao terminar de enviar o áudio, um rapaz do meu lado falou: fica calma! Vai correr tudo bem! 
Nesse momento eu não sabia se eu agradecia a Deus, se eu fazia perguntas para ele sobre as etapas que deveria passar na Imigração, se eu contava para minha mãe que estava recebendo ajuda. Só sei que minhas primeiras palavras foram: você é brasileiro? Você já passou pelo guichê? Qual sua senha?
Então começamos a conversar, descobrimos que chegamos na mesma semana e trocamos experiências. 

Infringindo as regras dentro da imigração (não pode tirar fotos lá dentro, mas só depois fomos lembrar disso. Claro que não poderia deixar de tirar uma foto com meu mais novo colega).
 É muito peito  da pessoa né?!
Meu colega Rodrigo Machado que me ajudou! 

Etapas na Imigração:
Ele me explicou que para tirar o GNIB era necessário passar por quatro etapas.

1ª Etapa: chegar cedo e pegar a senha; 

2ª Etapa: aguardar chamar a senha, mostrar o passaporte e as documentações, responder os questionamentos, tirar a foto e as digitais dos dedos indicadores e pagar os 300 euros do visto, que pode ser por cartão de crédito ou débito; 

Antes de partir para a segunda etapa, o meu mais novo colega com senha de número 125, foi chamado e eu fiquei aguardando a minha vez. 
Graaaaças a Deus ele retornou antes de eu ser chamada e me falou o que eles perguntam. Para ele perguntaram onde ele estava estudando, se era solteiro. Já para mim, não perguntaram nada. Apenas pediram meu número de telefone e deram as instruções. A moça era super tranquila, mas mesmo assim, eu estava gelada, com dor de barriga, tremendo que nem vara verde e atenta com medo de perder qualquer palavra que ela pudesse falar.
Depois disso, até pensei em sair para comer alguma coisa, mas fiquei com medo de chamarem o nome, então lembrei que tinha uma maçã verde. Nesse momento, estava com um pouco de dor de cabeça. Então fui ao banheiro, depois tomei um remédio, comi a maçã e aguardei.

Hora do lanche!
3ª Etapa: eles pedem para você aguardar mais 30 minutos, sendo que os meus 30 se transformaram em mais de uma hora; depois chamam pelo seu nome e nacionalidade (é importante estar atento, pois o sotaque e o fato deles falarem baixo no microfone, dificulta o entendimento), então você segue para uma sala para tirar as digitais de todos os dedos e coletar sua assinatura eletrônica; 

4ª Etapa: esperar novamente te chamarem pelo o nome e nacionalidade para buscar o seu passaporte e seu cartão do GNIB. Eu esperei aproximadamente hora por isso. Lembrando que não adianta ficar vigiando quem estava na sua frente na fila na esperança de que você será o próximo. Eles não tem uma lógica, além de demorarem muiito. Eu, por exemplo, sai da imigração quase cinco horas da tarde. Neste momento eu ameei muito o Brasil, pelo menos os processos burocráticos são melhores pensados e mais organizadores. Só no tempo que eu fiquei sentada naquela sala pensei em váaarias formas de otimizar o tempo e gerar resultado no processo.

Nessa última etapa, como eu estava com medo de não entender ela chamando meu nome... siiim, porque depois de duas horas sentada que eu comecei a entender o que falavam no alto-falante. Antes parecia grego, mas é incrível como seu ouvido se socializa com a língua e tudo clareia. 
Mas aí no momento de desespero falei para esse meu colega o meu nome e pedi: "se você entender esse nome você me fala para eu ir". Para a terceira etapa eu até entendi, mas na segunda eu procurei ficar perto do guichê que chamava para pegar o GNIB.

O ser humano se adapta ao ambiente para sobreviver e é isso que fazemos o tempo inteiro
Como tudo é questão de sobrevivência... é natural criarmos maneiras de enfrentar as dificuldades, na verdade é quase que instintivo. Então naturalmente comecei a reparar que a moça recebia uma quantidade grande de passaportes, então quando era passaporte azul eu já ficava em alerta, pois poderia ser o meu. E prestava mais atenção no que ela falava. 
Para melhorar a situação, ela pegou um bolo de passaportes na mão e falou no alto-falante: atenção! Prestem atenção nos nos para vir até o guichê 02 buscar seu GNIB. 
Quando ela começou a chamar as pessoas, uma por uma, a medida que elas iam chegando, a moça dava muitooo esporro nelas, falando que já havia chamado, que eles estava atrapalhando o trabalho dela, que tinha muita gente na fila esperando. Eu juuro que se não tivesse um vidro ela avançava neles. Muito grossa! 
Alguns jovens até pediam desculpas, falavam que eram estudantes, que não entendiam muito bem o idioma, que o sotaque modificava a pronúncia dos nomes. E outros a tratavam muito bem, agradeciam, apesar do tratamento naada legal recebido. 
Depois disso, eu comecei a ficar mais nervosa né?! Se ela falasse assim comigo eu ia começar a chorar eternamente na frente dela. 
Então pensei: se ela chamar um nome, o passaporte for azul, eu não entender e não for ninguém até o guichê, eu vou lá e pergunto se ela chamou pelo meu nome. Assim eu fiz! Não entendi no nome, ninguém chegou e eu fui lá pergunta e adivinhem? Finaaaalmente era o meu! Depois de quase 9 horas na imigração, meu GNIB estava nas minhas mãos. 

Voltando para casa...


E com muiiita dor de cabeça, passei em outra loja para tentar encontrar a extensão e depois fui para o ponto de ônibus. 
Ao entrar no transporte público, tomei outro remédio para dor de cabeça. Porém, comecei a ficar muiito enjoada, a visão turva, o corpo ficar mais pesado. O fato de eu ter ficado muito tempo sem comer resultou em um quadro de hipoglicemia. Claro que a minha casa parecia não chegar nunca né?! Então mantive contato com amigos por WhatsApp, para caso acontecesse alguma coisa e tentei ter autocontrole para não piorar. Desci no ponto próximo a minha casa e fui andando... Juuro que parece que estava andando por horas, mas não chegada em casa. Quando finalmente cheguei, comi um polenguinho para estabilizar o quadro de hipoglicemia, jantei um papazinho maravilhoso que minha colega de quarto fez, tomei um banho e finalmente falei: ACABOU!

terça-feira, 24 de março de 2015

Conhecendo o Albert College Park...



Ainda aproveitando o tempo bom do final de semana, no domingo eu tirei o fim de tarde para conhecer o Albert College Park, um parque localizado na Ballymun Road, em Glasnevin  entre a Universidade que eu estudo (DCU) e o condomínio em que estou morando. Esse parque é também conhecido como Hampstead Park e chamada de um dos oásis da cidade.
É um ótimo lugar para fazer uma caminhada, correr ou mesmo socializar com os amigos em um piquenique. Muitos irlandeses tiram suas tardes para ir até o Alberto College Park levar seus cachorros para passear (Essa prática é bem comum por aqui).
Durante todo o dia pessoas praticando esportes e jogam bola em um dos seus campos. Também há área de parquinho para criança e bancos espalhados por toda a sua área. Além de possuir um complexo esportivo.
O lugar é maravilhoso!






Um lugar para relaxar e esquecer de tudo!








Vejo esta vista todos os dias ao ir para o curso
Meu condomínio visto do parque 

Sendo Irish em um sábado a tarde!

Chega final de semana ou quando o sol aparece é certo: dia de parque!
Mais uma tradição aqui na Irlanda...
E embora a semana tenha sido marcada por tempo fechado, frio e muita neblina, o sábado e o domingo foram banhados a muito sol e céu azul!
Para quem está aqui em Dublin, um ótimo passeio é o National Botanic Gardens, localizado em Glasnevin (3km do City Center). A entrada é gratuita, além de ser um lugar incrível para conhecer diversas espécies de plantas e flores, ter contato com a natureza e com animais, e também para quem desejar fazer um piquenique! 






Corujaa! Papy lembrei de você!












Conseguiiii! Tirar foto com esse pequenino fofo!



Ao lado do parque ainda é possível visitar o Glasnevin Cemitery (maior e mais importante cemitério da Irlanda), um lugar com muiita história da Irlanda. Dentro dele há um museu para quem deseja conhecer um pouco sobre a Irlanda e os antepassados.


Um pouco da história do Cemitério:
Antes da fundação em 1932, não havia cemitérios para cristãos na Irlanda, devido as rígidas leis do século XVIII, que proibiam manifestações funerais. Até que Daniel O'Connell, um dos líderes mais importantes do país, iniciou uma campanha e colaborou para a fundação de um espaço onde católicos, protestantes e pessoas de qualquer religião pudessem praticar os seus rituais funerais.
A visita ao cemitério pode ser guiada, com tempo aproximado de 1 horas e informações que resgatam 200 anos sob aspectos históricos, políticos e até sociais.
Uma das características curiosas do cemitério são as torres de observação distribuídas ao longo do cemitério. Elas foram construídas para evitar o roubo de corpos (prática comum nos séculos XVIII e XIX).
Ao lado da entreda principal do cemitério tem o Glasnevin Museum. Ele abriga uma exposição interativa e instrutiva começando pelo subsolo (City of the Dead), o segundo andar chamado Prospect Gallery e Milestone Gallery.








Com informações de Vida na Irlanda