Edição 132 do Jornal Folha da Cidade...
Viajar pelo Brasil muitas vezes é
mais caro que viajar para o exterior. Essa afirmativa não é novidade para
ninguém! Cada vez mais nos deparamos com tarifas mais altas e poucas opções
para fugir delas, até porque as alternativas são: carro, ônibus ou avião.
Viajar se tornou então sinônimo de: ter dinheiro.
A realidade por aqui, porém, é
bem diferente. Falo isso nos quesitos incentivo e também possibilidades.
Diariamente é possível encontrar promoções de passagens que chegam a 10 euros,
por exemplo, para França, Espanha ou mesmo Suíça.
Sem falar que você pode viajar de
avião, carro, trem, ônibus e se você tiver sorte ou for estudante e chegar
próximo ao horário de partida do trem pode pagar um euro pela passagem quando
não tiverem completos todos os lugares. Quando isso aconteceria no Brasil não é
mesmo? As companhias preferem perder dinheiro a viajar com seus lugares completos
por um preço que incentivem as pessoas a colocar o pé na estrada.
Já que o assunto é economia, ao
viajar por companhias de ‘low cost’, ou seja, com tarifas econômicas, durando o
vôo acontece uma espécie de mercado no céu. Não entendeu? Bom, se você está em
uma viagem e esqueceu-se de comprar um presente para sua amiga ou namorado, não
se preocupe. Durante o vôo além do carrinho de lanche (comum no Brasil), também
é possível comprar produtos de beleza ou perfumes. Se tiver interessado basta
solicitar a revista e escolher. Sim, por aqui tudo é motivo para ganhar
dinheiro, contribuir com a satisfação do turista e facilitar a vida de quem
viajar.
Outro lado da economia local é
que o consumidor está sempre a par do quanto está pagando. Por aqui, além do
preço do produto nas prateleiras do supermercado, também é possível ter acesso
ao valor do produto por kilo ou litro. A medida tem o objetivo de proporcionar
ao consumidor que compare os preços e veja qual o mais vantajoso para ele.
E quando falamos de consumidor,
por aqui, pelo menos na Irlanda, é possível ficar tranquilo ao escolher seus
produtos nos supermercados. Isso porque
é proibido o uso de conservantes, o que significa produtos mais frescos e menos
risco a saúde. O problema é que diferente do Brasil, não é possível fazer
compras do mês. Portanto, são necessárias várias idas durante o mês.
Em resumo? Os
consumidores/cidadãos têm vantagens e facilidades não porque aqui é o ‘primeiro
mundo’, mas porque em cada canto é possível ver a marca de uma história. De
luta por seus direitos, por melhorias, por produtos que não apresentam risco a
saúde e por diversos outros motivos que colocam a vida e o ser humano como
primeiro lugar. A palavra chave? Tenha voz e mude! O resultado é um mundo
melhor!
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